menu

links

6/07/2012

COISAS QUE A PRÓXIMA GERAÇÃO NÃO VAI SABER FAZER

O mundo vive em eterna e constante mudança, fazendo com que gerações fiquem ultrapassadas num piscar de olhos. Por conta disso, existem costumes e coisas em geral que seremos os últimos a praticar e a ter uma idéia. Pensando nisso, o nosso avançado centro de pesquisas listou algumas dessas coisas que já nos matam de saudades só de pensar.

1 - IMITAR O SILVIO SANTOS
Essa é uma das coisas que mais farão falta daqui uns tempos. É provável que 30 anos após a morte do Silvio Santos (e que ele não morra amanhã, credo), as únicas pessoas que conseguirão imitar o cliente mais antigo do Jassa serão um bando de tiozinhos nostálgicos; ou seja, nós mesmos.

Vai ser um tipo de arte perdida e vista com a mesma estranheza que olhamos pro nosso tio que imita o Chacrinha. O pior de tudo é que a próxima será uma geração de imitadores do Luciano Huck. Que merda.

2 - ASSOPRAR O CARTUCHO
Poucas pessoas ainda vão ter noção da emoção de se soprar um cartucho e ver o seu jogo funcionar perfeitamente, como num passe de mágica. Essa arte foi trocada pelo esfregar de CD na camiseta, mas nem de perto é tão emocionante. Afinal de contas, não existe mágica que resolva o eterno problema do CD riscado.

3 - FREQUENTAR LOCADORAS DE GAMES
Somente quem já alugou um jogo sabe o tamanho da pressão de chegar ao final antes da entrega. Era uma época em que, por dez reais, se conseguia diversão da sexta de noite à segunda de manhã. Sossego para os pais e entretenimento para os filhos.

Depois vieram os CDs, a febre das LAN Houses, os jogos online, e hoje, com tanto jogo de perna de pau e tapa-olho por aí, as locadoras de games simplesmente se perderam.

4 - REBOBINAR FITA K7 COM UMA CANETA
A fita K7, apesar de resistente, não durou muito tempo. Isso por que entre o seu auge até a sua decadência foram apenas 30 e poucos anos, mas o suficiente para ter enchido o saco tanto dos nossos pais quanto da gente toda vez que a fita enroscava no tocador.

Outra habilidade da nossa geração – e que os próximos não vão dominar – é a arte de gravar músicas do rádio numa fita... se bem que nem tem o que gravar no rádio hoje em dia.

5 - TODAS AS DROGAS SÃO IGUAIS


Foi-se o tempo em que todas as drogas eram iguais, fosse o crack, a maconha, a cola de sapateiro ou o benflogin, era tudo farinha do mesmo saco, fazendo de você um criminoso em potencial.

Com o passar dos anos, experiências próprias, documentários e discos do Planet Hemp nos fizeram pensar de outra forma. Agora, ao contrário dos nossos pais, podemos dar boas dicas aos nossos filhos ao invés de botar medo de sair na rua e, de repente, se viciar em crack.



TEXTO POR RODRIGO GUARIZO